quinta-feira, 30 de julho de 2015

A Independência dos EUA - 1776.

1.       Antecedentes: As 13 colônias.

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1.1 : Norte→ Clima frio: médias e pequenas propriedades→ agricultura familiar mais diversificada.
1.2: Sul→ Clima tropical: plantagens escravistas.
1.3: as Treze colônias:
Predominância de puritanos (calvinistas)
grande liberdade comercial;
possibilidade de “negociação das autoridades” (século XVII – primeira metade do século XVIII).
Comércio com outras colônias (especialmente o “comércio triangular”):

http://www.clickescolar.com.br/wp-content/uploads/2011/04/Com%C3%A9rcio-Triangular.png

A complexidade do comércio:
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- Primeira Revolução Industrial (Inglaterra, segunda metade do século XVIII); Comerciantes dentro do Parlamento Inglês → Aumento do controle metropolitano.

- A Guerra dos 7 anos (1766- 1763): disputa entre colonos ingleses e franceses por territórios do norte: Vitória dos colonos ingleses (sem grande apoio da Inglaterra): aumento de impostos: passeatas → Massacre de Boston (1770).

As Lei Coloniais (ou “leis intoleráveis”):
- Lei do açúcar (1764);
-Lei do Selo (1765);
-Atos Townshed (1767)
- Lei do Chá (1773)
-Ato de Quebec (1774)

A Rebelião:
- Festa de Chá de Boston (16 de dezembro de 1773)
- Exigência de representação das 13 colônias no Parlamento: “Nenhuma taxação sem representação”
- Confronto
- Panfletos e manifestações: defesa do liberalismo e difusão dos ideias iluministas.
- Congresso da Filadélfia: 1774 → formação de um exército para a luta pela independência (comando do general George Washington)
- 4 de setembro de 1776: Declaração de Independência dos EUA (redação de Thomas Jefferson)→ iluminismo e liberalismo.
- Guerra de Indpendência: ajuda militar da França.
-1783: Reconhecimento da independência pela inglaterra.

A contrução dos EUA:
- Constituição de 1787 (a mesma até hoje): adoção do Federalismo; Voto censitário; Escravidão; Defesa da propriedade privada; defesa das liberdades individuais.


- Independência dos EUA: modelo que será seguido por outras regiões da América. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O Ciclo do Ouro na América Portuguesa

1. antecedentes:

- Interiorização da colonização:
missões jesuíticas;
busca pelas "drogas do sertão";
pecuária;
bandeiras.

- Portugal no século XVI: sucessivas crises.

-América Portuguesa: cana de açúcar no litoral.

2- A descoberta do ouro:

-Década de 1680: Bandeirantes chegam a região de Minas Gerais.

-Minas Gerais: região com muitos índios: massacre.

-Ouro em aluvião - atração de milhares de pessoas: fome e crise social.

- Paulistas (bandeirantes) => reivindicando a posso das minas => A guerra dos Emboabas (1707-1709) => imposição da autoridade portuguesa.


3 - Trabalhadores da Minas Gerais do século XVIII:

- Homens livres e pobres: atraídos pela possibilidade de mobilidade social.

- Milhares de escravos => destaque para os "negros mina".

- negras de tabuleiro

- contrabando

* "Negros Mina": população de diversas etnias em situação de escravidão provenientes dos portos da região que os portugueses chamavam de "Costa da Mina" => litoral de atuais Nigéria, Gana, Togo e Benin. O mais famoso porto da região no século XVIII era o de São Jorge da Mina.


4- Impostos e exploração metropolitana:

- 1º imposto: O Quinto => Casas de Fundição.
- Outras tentativas de taxas: exemplo => Capitação (taxa por escravo).
- Pós 1750: Derrama (fintas)


5- 1703: Tratado de Methuen (Panos e Vinhos)


6- 1720: A Revolta de Vila Rica (Felipe dos Santos):

- contra os impostos e o autoritarismo da coroa portuguesa.

- revolta pelo cerco contra o contrabando praticado pelos pobres.

- armados, os revoltosos chegam a ocupar Vila Rica (Ouro Preto) e destroem Casas de Fundição

- o governador (Conde e Assumar) negocia e trai as lideranças, ordenando a execução de Felipe dos Santos.


7 - Distrito Diamantino: alto controle metropolitano=> nem o governador da capitania de Minas Gerais podia entrar livremente.


8- A mineração dinamiza a economia colonial n século XVIII:

- Relativa dinamização do mercado interno da América Portuguesa do século XVIII.

- Minas Gerais: surgimento de uma "classe média" (principalmente de profissionais liberais) => circulação de ideias: "ideias do século" (iluminismo).

- Comércio intracolonial cada vez mais poderoso: Brasil - África ("Um Rio chamado Atlântico")

Minas Gerais após o ciclo do ouro: produção para o mercado interno.









A Primeira Revolução Industrial.

“Foi o processo de transição do mundo ocidental dos artesãos, camponeses e aristocratas para o mundo burguês, operário e capitalista, tendo como pioneira a Inglaterra e sua revolução Industrial.” (Vainfas et. al.,2010)

1 – O Processo é resultado de um movimento maior que percorre toda a modernidade (séculos XVI-XVIII).

2- As Revoluções Industriais:
2.1- Primeira Revolução Industrial: de fins do Século XVIII e a década de 1830: foco → Tecidos de algodão
2.2- Segunda Revolução Industrial: metalurgia (ferro) e ferrovias. Auge em 1850.

3- O Pioneirmo Inglês:

- Desde o Século XV a Inglaterra produzia tecidos grosseiros de lã via corporações de ofício.
-Século XV/XVI: produção de tecidos de caráter familiar e de pequenos produtores→ Produção rural. Produção sob encomenda com preços pré-fixados. (putting-out system)

-Século XVI: primeiros núcleos que reuniam todas as etapas da produção, normalmente nos centros urbanos: domínio de um negociante que pagava salários. Trabalho não mais familiar, mas ainda artesanal: manufaturas.

3.1- O Cercamento dos Campos (Enclosures):

-Início do século XVIII: cercamento das terras comunais, que já ocorria há séculos, mas que sofreu enorme impulso.

- Pelo cercamento o governo inglês liberava os proprietários das restrições sobre o uso da terra, mercantilizando-a .

- Novos métodos agrícolas e de criação de animais: só acessíveis aos mais ricos

- Disponibilização de grande contingente de trabalhadores submetidos ao capital bruguês.

- Investimento inglês em vias fluviais.


4 - A máquina a vapor:
                         
-1785: máquina de fiar a vapor: mais barata e eficiente→ produção em grande escala.
-Matéria-prima (algodão) também dos EUA e da Índia.

- Manchester: surgimento de diversas fábricas.

- As formas de trabalho se transformaram radicalmente entre os séculos XVIII e XIX: milhares de trabalhadores, principalmente mulheres e crianças nas fábricas sob serviço intenso e rigoroso, com jornadas de trabalho superiores as 12 horas.
- Divisão do trabalho: operário em apenas uma etapa produtiva: nova divisão do trabalhoA máquina como centro do processo produtivo!
- Aumento da população urbana: péssimas condições de vida.

4- A defesa do livre-comércio:

- Em meados do século XVIII, na França, apareceram os primeiros fisiocratas.
-Base: direito natural = todos têm direito a usufruir a vida e exercer suas faculdades, sendo o limite a vida e os bens do outro.
- Defendiam que a agricultura era a base de toda a riqueza.
- Criticavam o protecionismo alfandegário, defendendo a liberdade de comércio para o bom desempenho econômico.

-O Liberalismo:

- Adam Smith (1723- 1790): oposição ao mercantilismo. Diferentemente do fisiocratas, defendia que a riqueza era produto do trabalho humano, com a opulência sendo resultado da divisão do trabalho.

-Emblema do liberalismo econômico: “Laissez faire, laissez passer” (Deixai fazer, deixai passar).
- Principal livro de Smith: A Riqueza das Nações (1776)→ Imediato sucesso. Traduzido para diversas línguas. Grande sucesso, em particular com os burgueses.


- Mesmo com isso as tarifas alfandegárias não foram abandonadas, nem mesmo na Inglaterra, que era a maior defensora do livre comércio (especialmente para os seus produtos, que se viam cada vez mais presentes no mundo). Mesmo assim o mercantilismo era cada vez menos forte. 
Iluminismo

1.     Monarquias absolutistas.

2.     Opinião Pública x Opinião Privada.

3.     O que é o iluminismo?

É o “esclarecimento” através do qual o ser humano sairia de sua “menoridade” graças ao uso da razão e o exercício da liberdade de pensamento. (Kant – 1724- 1804)

Pela relação com o “esclarecimento” também podemos chamar o iluminismo de ilustração.

4- Conjunto de ideias desenvolvidas especialmente na França no século XVIII que defendia o racionalismo como valor essencial em oposição as trevas: o pensamento religioso medieval.

5- Levou a um processo de laicização do mundo ocidental.

6- Século XVIII: “Século das Luzes”.
7-
A Enciclopédia (1751-1772): símbolo do movimento. – colocada no index da inquisição.

8- O Iluminismo contra o Absolutismo:
8.1: O mundo havia mudado no período moderno, mas o modelo medieval ainda estava vigente.
8.2- Antigo Regime= celebração da desigualdade.
8.3- Crítica frontal dos filósofos contra o absolutismo. Por exemplo Montesquieu com a ideia de divisão tripartida do Estado e da divisão entre esfera pública e esfera privada, mesmo com isto era monarquista.
8.4-Limitações burguesas.


9- Bohemia revolucionária.

9- Despotismo Esclarecido:

- Século XVIII: em vários reinos monarcas e ministros assimilavam parte das ideias iluministas para modernizar o Estado → diminuir a força da igreja (em especial nas regiões católicas) e melhorar a economia. Exemplos: Portugal (com o Marquês de Pombal), Espanha, Prússia e Rússia.
O marquês de Pombal.

- Península Ibérica: Expulsão dos Jesuítas (Portugal em 1759-1760 e Espanha e 1767). Manutenção da Inquisição para perseguir as “ideias francesas”.



- Racionalismo e Ciência: Século XIX, “século da ciência” (exemplo: Lavoisier, 1743-1794);

quinta-feira, 7 de maio de 2015

AS REVOLUÇÕES INGLESAS

Antecedentes:

Século XIV: Parlamento Bicameral (Câmara dos Lords (alta nobreza) e Câmara dos comuns (representantes das municipalidades)).

Jaime I (1566-1625) e Carlos I (1600-1649): acreditavam no absolutismo real e desprezavam o parlamento: Pregavam o Direito Divino dos Reis através dos sacerdotes anglicanos.

Século XVII→ rei X Parlamento.


- Guerras Religiosas.


 -1640: O rei convoca o Parlamento para obter novos impostos→ Conflitos com a Escócia (calvinista) → O Parlamento impõe a regra de ser consultado (Petição dos direitos – ou Bill of Rights) em conflitos religiosos e em questões tributárias: Carlos I manda fechar o Parlamento.


Guerra Civil:

Revolução Puritana:
Rei (com seus nobres e a igreja anglicana) X Exército financiado por burgueses comandado por Oliver Cromwell (1599-1658).
1653: Guerra→ vitória das tropas Parlamentares, base popular (exército dos cabeça redonda).

Janeiro de 1649: Carlos I executado publicamente por ter quebrado o contrato político com a sociedade inglesa: Proclamada a República (por 11 anos o poder ficou teoricamente nas mãos do exército revolucionário e do Parlamento puritano)

Vitória da burguesia puritana;


Governo de Cromwell (da pequena nobreza) “Lord Protetor” (expulsa os soldados radicais que queriam redistribuição da terra e voto universal masculino, reprime rebeliões, realiza perseguições políticas, investe no moralismo);

- Cromwell decreta os Atos de Navegação (caráter nacionalista e mercantilista):
Grande desenvolvimento naval com recrudescimento das frotas mercantis.

Atos de Navegação→ Todo o transporte de mercadorias para a Inglaterra só poderia ser feito por navios ingleses ou pelos países de origem da mercadoria.

Holanda: guerra contra a Inglaterra. 1654: Vitória inglesa.


Radicalização→ “Niveladores” e “escavadores” → liberdade, participação política popular e abolição das elites.

1658: morte de Cromwell→ indicação de seu filho Ricardo como sucessor – não consegue implementar um governo → Disputa de generais pelo cargo.

1660 (após a morte de Cromwell): medo nas elites → Carlos II (filho de Carlos I) assume o trono com apoio das elites.



A restauração da monarquia Stuart:

Carlos II (1660-1685): adepto do absolutismo → desconfiança do Parlamento e do Povo. Relações amistosas com Luis XIV da França (críticas). Rei simpático ao catolicismo.


Seu irmão, Jaime II (católico) é coroado.
Tensão social.



A Revolução Gloriosa:

Burguesia inglesa: acordo com Guilherme de Orange (Holandês), casado com a filha protestante de Jaime II. Guilherme desembarca na Inglaterra com seu exército em 1688 – Jaime II tenta resistir, mas os soldados do exécito se aliam a Guilherme de Orange. Jaime II foge para a França.

Guilherme de Orange assina o Bill of Rights (Petição do Direitos) em 1689:
“O rei reina, mas não governa”
- Inspiração do teórico liberal John Locke (1632-1704).

- Aos pouco as restrições mercantis foram caindo e houve o fortalecimento da burguesia manufatureira e industrial.






segunda-feira, 30 de março de 2015

A América Colonial.

A América Portuguesa – Séculos XVI e XVII - economia e sociedade.

1- O caráter missionário da colonização→ Expansão da fé católica
   . Atuação dos Jesuítas→ defesa contra a escravização indiscriminada e exploração dos indígenas (em aldeamentos) pelos padres.
   . Mas, o escravo indígena existiu largamente, principalmente no século XVI: a “guerra justa”→ contra os indígenas que não se aldeavam e assim podiam ser escravizados.

2- A Escravidão Africana: razões para sua adoção
   Plantation: Necessidade de mão de obra→ pouca população portuguesa (além das terras disponíveis para estes produzirem independentemente na América)
  . Posição da igreja contra a escravização indígena
  . Inserção dos comerciantes portugueses (ou “brasileiros”, “africanos” e outros da Europa) no comércio de escravos.
  . Escravo: presentes em larga escala no reino. Escravidão também justificada pela cristianização dos pagãos.
  . As diferentes faces da escravidão→ da violência indiscriminada as relações de lealdade. As hierarquias dentro das senzalas→ diferenças étnicas que permaneciam na América.

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4- A União Ibérica (1580-1640)→ Portugal dominado pela Espanha.
4.1- Sem efeito o Tratado de Tordesilhas→ facilitação do avanço para o interior pelos portugueses, fortalecendo a prática dos pecuaristas.
4.2- Inimigos da Espanha sobre as possessões portuguesas→ Invasão holandesa na Bahia (1624-1625), Pernambuco (1630-1654) principal área produtora de açúcar, e nas possessões orientais e africanas.
4.3→ Holandeses em Pernambuco: protestantes→ a “liberdade religiosa”. As alianças com os indígenas. A “insurreição Pernambucana”→ Guerra entre grupos portugueses, holandeses, indígenas e negros.
4.4→ O socorro das elites americanas às praças africanas e a baixa iniciativa do reino português (pacto de não agressão com a Holanda).
4.5 → A insatisfação dos colonos;
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A Insurreição Pernambucana - Pintura de Victor Meireles (1831-1903)

5- Formas de interiorização da colonização→ a busca das “drogas do sertão” (Amazônia), a pecuária e os bandeirantes (busca por indígenas e por minas).




A colonização inglesa, francesa e holandesa (séculos XVI – XVII):
1- O caso francês:

a) Primeira potência a contestar o Tratado de Tordesilhas.

b) Tentativas de colonização no século XVI  frustradas.

c) Conquistas efetivas: século XVII  comércio com indígenas na América do Norte / Caribe ex. Haiti→ plantations.



2- O caso Holandês:

a) busca por áreas produtivas. Ex. a invasão a Pernambuco (séc. XVII)

b) colonização por Cias de Comércio (Índias Ocidentais/Orientais)

c) a conquista de ilhas caribenhas (século XVII)  açúcar



3- O caso Inglês:

a) Fins do século XVI: expedições ao Norte da América.

b) Ocupação de territórios americanos → séculos XVII e XVIII

No norte:

Importante: São 13 colônias, independentes entre si.

Cias de comércio e doações para indivíduos particulares;

- Formas de ocupação diversas:

   - norte: migração de puritanos (calvinistas) produção mais familiar, muitas pequenas propriedades. Clima frio→ sem  gêneros tropicais. Desenvolvimento dos comerciantes→ o comércio triangular com outras colônias

       - Sul: Clima tropical produtos mais rentáveis. Grandes propriedades. Século XVII / XVII produção pela ‘servidão por contrato’, substituída pelo escravismo. →plantation

- a expansão das colônias para o Oeste por parte dos colonos

Relações metrópole-colônia nas 13 colônias: capacidade de Auto-Governo (Assembleias, relativo controle de administradores)

c) Século XVII – domínio sobre ilhas antilhanas. Ex. Jamaica→ plantation

Economia colonial



- A relação Metrópole-Colônia é representada através das relações econômicas tipicamente mercantilistas (o “Antigo Sistema Colonial”), com a colônia servindo apenas para gerar os maiores lucros comerciais possíveis, com exclusividade metropolitana, como no esquema acima. Mas, apesar de verdadeira tal relação exploratória, podemos afirmar que houve:
  
. uma importante produção para o consumo interno (pecuária, que se desenvolveu fora da faixa litorânea e foi importante para a conquista dos “sertões”) → Interiorização da colonização, muitas vezes com o trabalho de homens livres e pobres e indo para além do Tratado de Tordesilhas.

. Plantation→ Latifúndio agroexportador, monocultor e escravista. Havia outros tipos de unidade produtiva e por vezes as plantations tinham uma pequena parte com produção diferenciada (ex. mandioca para consumo da fazenda/ dos escravos→ brechas para produção de subsistência nas plantations escravistas).
 . brechas nas relações comerciais (como o contrabando);
    

. comércio intracolonial: trocas entre América (açúcar e cachaça), África (escravos e especiarias) e Ásia (especiais e tecidos)).